sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Vídeo-aula sobre a Revolução Francesa








Aula sobre o Iluminismo


Olá pessoal, vejam uma aula bem didática sobre o iluminismo:


Imperialismo na América Latina


A América Latina

                A América Latina, cuja independência política fora adquiri da no primeiro quartel do século XIX, continuou produzindo minerais e gêneros agrícolas para o mercado externo, nos moldes do período colonial mercantilista porém, sem a presença da Espanha e de Portugal, substituídos pela burguesia européia, principalmente inglesa. a penetração financeira se deu através de empréstimos, aparelhamento de portos, investimentos em transportes e serviços urbanos. a intermediação era feita pelas classes dirigentes locais, sem necessidade de administração direta por parte das potências européias.
                0 Brasil não fugiu à regra. de 1822 a 1930 (império e 1a. república), o país continuou a fornecer à Europa e aos Estados Unidos café, açúcar e a importar manufaturados. a elite dominante brasileira, formada por fazendeiros e exportadores de café e de açúcar, defendia o livre comércio e não se interessou em incentivar a industrialização do país. os governos da república, nas mãos da burguesia cafeeira paulista, buscaram empréstimos na Inglaterra para financiar a expansão da cafeicultura, melhorar os portos, abrir ferrovias e criar serviços urbanos que atendessem ao setor agro-exportador, o que representava ótimos investimentos para banqueiros, industriais e acionistas britânicos, criando, ao mesmo tempo, forte dependência econômica.

A IDÉIA DE PROGRESSO
Eric Hobsbawn[1]
                A Europa, deixando de lado o resto do mundo, estava dividida evidentemente em “nações” cujas aspirações em fundar Estados não deixava, pelo certo ou pelo errado, nenhuma dúvida, e em “nações” a cerca das quais havia uma boa dose de incerteza quanto a aspirações semelhantes. O melhor guia para o primeiro tipo era o fato político, a história institucional ou a história cultural das tradições. A França, Inglaterra, Espanha e Rússia eram inegavelmente “nações” porque possuíam Estados identificados com os franceses, ingleses, etc. (...)
                A Alemanha era uma nação por força de que seus numerosos principados (apesar de nunca unidos em um único estado territorial) terem constituído outrora o então chamado “Sagrado Império Romano da Nação Germânica” e formado por outro lado a Federação germânica, mas também porque todos os alemães de educação elevada partilhavam a mesma língua escrita e literatura. A Itália, apesar de nunca ter sido uma entidade política enquanto tal, possuía talvez a mais antiga das literaturas comuns à sua própria elite. (...)
                O critério “histórico” de nacionalidade implicava portanto a importância decisiva das instituições e da cultura das classes dominantes ou elites de educação elevada, supondo-as identificadas, ou pelo menos não muito obviamente incompatíveis, com o povo comum. Mas o argumento ideológico para o nacionalismo era bem diferente e muito mais radical, democrático e revolucionário. Apoiava-se no fato de que, o que fosse que a história ou a cultura pudessem dizer, os irlandeses eram irlandeses e não ingleses, os tchecos eram tchecos e não alemães, os finlandeses não eram russos e nenhum povo deveria ser explorado ou dirigido por outro. (...)
                O ponto significativo aqui é que a típica nação “a-histórica” ou “semi-histórica” era também uma pequena nação, e isto colocava o nacionalismo do século XIX diante de um dilema que tem sido raramente reconhecido. Pois os grandes defensores da “nação-estado” entendiam-se não apenas como nacional, mas também como “progressista”, isto é, capaz de uma economia, tecnologia, organização de Estado e força militar viáveis, ou em outras palavras, que precisava ser territorialmente grande. Terminava por ser, na realidade, a unidade “natural”'do desenvolvimento da sociedade burguesa, moderna, liberal e progressista. “Unificação”, assim como “independência”, era o princípio básico, e onde argumentos históricos para unificação não existissem – como era o caso da Alemanha e Itália – esta era, quando possível, formulada como um programa. (...)
                O argumento mais simples daqueles que identificavam nações-estados com o progresso era negar o caráter de “nações reais” aos povos pequenos e atrasados, ou então argumentar que o progresso iria reduzi-los a meras idiossincrasias dentro das grandes “nações reais”, ou mesmo levá-los a um desaparecimento de fato por assimilação a algum Kulturvolk. Isso não parecia fora da realidade. Depois de tudo, a participação como membro na Alemanha não impedia os mecken-burgueses de falar em seu dialeto, que era mais próximo do holandês que do alto-alemão e que nenhum bávaro conseguia entender, como também não evitava que os eslavos lusatianos não aceitassem (como ainda discutem) um estado basicamente alemão. A existência dos bretões, e uma parte dos bascos, catalães e flamengos, para não mencionar aqueles que se comunicam em provençal ou na Langue d’oc, parecia perfeitamente compatível com a nação francesa da qual faziam parte, e os alsacianos criaram um problema apenas porque uma outra grande nação-estado – a Alemanha – disputava-os. Além disso, havia exemplos de pequenos grupos lingüísticos, cujas elites de instrução elevada olhavam para frente sem remorsos em relação ao desaparecimento de seus próprios idiomas. Muitos gauleses em meados do século XIX estavam resignados a isto, e alguns viam mesmo com prazer este processo, na medida em que facilitasse a penetração do progresso numa região atrasada.
                Havia um forte elemento de diferenciação e talvez um mais forte de patrocínio especial em tais argumentos. Algumas nações – as maiores, as “avançadas”, as estabelecidas, incluindo certamente a própria nação do ideólogo – estavam destinadas pela história a prevalecer ou (se o ideólogo preferisse uma conceituação darwinista) a serem vitoriosas na luta pela existência; e outras não. Todavia isso não deve ser entendido como simplesmente uma conspiração de parte de algumas nações para oprimir outras, embora porta-vozes das nações desprezadas não devessem ser repreendidos por pensar assim. Pois o argumento era dirigido não apenas contra as línguas e culturas regionais das nações como também contra intrusos; também não pretendia seu desaparecimento, mas apenas seu “rebaixamento” da qualidade de “língua” para a de “dialeto”. Cavour não negou aos habitantes da Savóia o direito de falar sua própria língua (mais próxima do francês do que do italiano), numa Itália unificada: ele mesmo falava-a por razões domésticas. Ele e outros italianos nacionalistas apenas insistiam em que deveria haver somente uma língua e um meio de instrução oficiais, em outras palavras o italiano, e que as outras deveriam sumir, evaporar-se da melhor forma que pudessem. Da maneira como as coisas seguiam, nem os sicilianos nem os sardenhos insistiram na sua nacionalidade separada, portanto seus problemas poderiam ser redefinidos, na melhor das hipóteses, como “regionalismo”. Este fenômeno apenas se tornou politicamente significativo uma vez que um pequeno povo reclamou pela sua nacionalidade, como os tchecos fizeram em 1848, quando seus porta-vozes recusaram o convite dos liberais alemães para tomar parte no parlamento de Frankfurt. Os alemães não negaram que eles fossem tchecos. Apenas entenderam, o que era correto, que todos os tchecos de boa cultura liam e escreviam alemão, partilhavam da alta cultura alemã e que, portanto (incorretamente) eram alemães. O fato de que a elite tcheca também falasse tcheco e partilhasse da cultura do povo simples local parecia ser politicamente irrelevante, como as atitudes do povo simples em geral e do campesinato em particular.






[1] Hobsbawn, Eric J. A Era do Capital (1848-1875). 3' ed., Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1982, pp. 103-6.

O imperialismo na Ásia


Caricatura da divisão da China

                As potências européias lançaram-se ao controle da Ásia, onde encontraram matérias-primas e um grande mercado para os seus excedentes de manufaturas e capitais. Contudo, a existência de civilizações muito desenvolvidas dificultou a conquista e dominação do território asiático. A Grã- Bretanha concentrou sua ação na Índia, a chamada "Jóia da Coroa". A França investiu pelo sudeste, na Indochina. Cobiçada e disputada, a China acabou subjugada pelas potências capitalistas, com guerras, entre as quais a Guerra do Ópio (1841), e tratados desiguais que proporcionaram aos ocidentais direitos econômicos e políticos nas áreas de influência. O Japão conseguiu evitar o domínio estrangeiro, apesar das pressões norte-americanas, mas a vitoriosa ação do imperador Mutsuhito sobre os poderes locais ligados ao xogum, conseguiu restabelecer a centralização política. A Era Meiji industrializou e militarizou o país, alicerçando sua política imperialista.
                Na Índia, em 1857, a Rebelião dos Cipaios (soldados indianos) foi uma importante reação nacionalista frente ao domínio ocidental, mas os revoltosos foram sufocados pela violenta ação inglesa que manteve a região sob controle do Império Britânico. A principal resistência chinesa contra a presença estrangeira foi a Guerra dos Boxers (1900), mas uma força expedicionária internacional, formada por ingleses, alemães, russos, franceses, japoneses e norte-americanos, invadiu o país e obrigou o governo imperial chinês a reconhecer todos os acordos e concessões anteriormente firmados com as potências imperialistas.
Outras Formas De Dominação Imperialista
                Alem das colônias de exploração e de povoamento, existiram outras formas de dominação imperialista, em países onde aparentemente a independência política foi mantida. a dominação se deu basicamente na área econômica, caracterizando as chamadas áreas de influência e as áreas de penetração financeira.
a) as áreas de influência
                Essa forma de dominação ocorreu em países onde o estado existente foi conservado e com o governante local foram negociados tratados e acordos que beneficiavam a potência colonizadora, em determinada área do país. nessa "área de influência'', a metrópole podia atuar sob a proteção de privilégios especiais em detrimento dos possíveis competidores europeus. foi o caso da Pérsia, que em 1907 se viu repartida em duas áreas de influência, uma russa e outra inglesa, e da China, cujo território foi dividido em seis áreas de influência: inglesa, francesa, alemã, italiana, russa e japonesa.
b) as áreas de penetração financeira
                em alguns países independentes, porém não industrializados, a dominação imperialista ocorreu através da negociação com os governos locais de acordos comerciais, industriais ou financeiros que beneficiavam basicamente os setores exportadores das elites locais e a burguesia dos países industrializados. nesses casos, não houve preocupação com a dominação política.
0 caso do Egito

0 Egito, um principado virtualmente independente, foi vítima de sua riqueza agrária e da sua situação estratégica (situado entre o Oriente Médio e a África Negra), a sua riqueza agrária integrou-o na economia européia como fornecedor de produtos agrícolas. a vasta expansão do comércio egípcio atraiu levas de homens de negócios e aventureiros prontos a conceder créditos ao governo, que pensava em transformar o Egito num poder moderno. mas os homens de negócios extorquiram o povo egípcio e, quando os egípcios não puderam pagar mais os juros dos empréstimos, a gestão das --finanças públicas passou para o estrangeiro, com a desculpa do governo egípcio estar comprometido com enormes despesas e incapacitado de pagá-las. Como não havia FMI  na época, foi instituído um condomínio franco-inglês. Nominalmente, como na China, a independência política subsistia, mas gradativamente os funcionários britânicos passaram a administrar a polícia, as finanças, as comunicações, as alfândegas e os portos. 

O Imperialismo e as mudanças sociais e econômicas do século XIX

                No final do século XIX e começo do XX, a sociedade européia experimentou o aumento da população e da capacidade econômica, bem como um progresso tecnológico e industrial sem precedentes. É a época do capitalismo financeiro, caracterizado pela hegemonia das grandes indústrias e dos bancos. O mercado europeu torna-se pequeno e as potências capitalistas buscam maneiras de vender seus produtos e de investir seus excedentes de capitais no mundo todo.
O expansionismo neocolonial subjuga muitos povos da África e da Ásia. Países ricos e poderosos da Europa, como a Grã-Bretanha, a França, a Bélgica e a Alemanha estendem seus domínios por todos os continentes, formando autênticos impérios e repartindo o mundo. Japão e Estados Unidos, mesmo sem terem formado vastos impérios, também praticam o imperialismo, demonstrando que novas forças capitalistas começam a emergir.
                Os avanços tecnológicos e o crescimento econômico marcaram a chamada "segunda fase" da Revolução Industrial (1860-1914). Pela primeira vez, a indústria passou a apoiar a pesquisa científica, buscando melhorar seu rendimento. Foram descobertos o aço, o petróleo e a eletricidade, que suplantaram o carvão e o ferro. Invenções como o telefone, o rádio, o automóvel, o bonde e o metrô garantiram melhorias nos sistemas de comunicação e transporte, tornando a vida mais cômoda. Os setores industriais predominantes foram o petroquímico, o siderúrgico e o automobilístico. O desenvolvimento tecnológico foi acompanhado pela maquinofaturagem, produção em série, padronização, riscos de superprodução e internacionalização do capitalismo.
                Essa nova fonte de energia substituiu o carvão nos lares, na indústria e nos meios de transporte. Nos Estados Unidos, a primeira extração petrolífera ocorreu em 1859. Utilizado inicialmente para iluminar as ruas e as casas, rapidamente tornou-se o combustível mais utilizado, graças à invenção do automóvel.
Os novos meios de transporte
                O descobrimento do motor a explosão revolucionou os meios de transporte. Os trens, barcos, automóveis e aviões passaram a funcionar com derivados de petróleo, como a gasolina, deixando para trás os velhos sistemas de transporte a vapor. O bonde e o metrô conseguiram se impor nas grandes cidades. A distância entre os continentes diminuiu graças ao avião, e o comércio e a indústria se desenvolveram em nível mundial.
                A invenção do avião trouxe inegáveis benefícios, especialmente para a indústria e para a área militar. A autoria do feito, no entanto, ainda é polêmica. Em 1903, os irmãos Wilbur e Orville Wright, americanos, afirmaram terrealizado um vôo (em 17 de dezembro de 1903) sem testemunhas.Distribuíram uma foto do feito e no ano seguinte, tentaram uma demonstração para a imprensa. Em 9 de setembro, Wilbur voou, mas a aeronave norte-americana decolava com auxílio de uma catapulta e de um terreno em declive para ser lançada. Somente em 1910, os dois irmãos conseguiram desenvolver uma aeronave com propulsão. Quatro anos antes, em 23 de outubro de 1906, o brasileiro Alberto Santos Dumont levantara vôo diante de uma comissão do Aeroclube da França em uma aeronave com propulsão interna. Para os Estados Unidos e alguns outros países, os irmãos Wright são os precursores da aviação. Para brasileiros e franceses, a invenção do avião é creditada a Santos Dumont.
                As novas empresas exigiam grandes investimentos financeiros. Para isso recorriam aos bancos, criando uma aliança entre industriais e banqueiros. Dessa união, surge o capitalismo financeiro, que substitui o velho capitalismo de livre concorrência pela concentração empresarial e supremacia dos bancos. Organizações empresariais são formadas para controlar os diferentes setores da produção e dominar o mercado internacional.
                O aumento da população e o êxodo dos camponeses para os núcleos urbanos causou, a partir de meados do século XIX, uma mudança no aspecto das cidades. A superfície habitável tornou-se pequena para tantos moradores e as antigas muralhas foram derrubadas. Novos bairros residenciais foram construídos para os burgueses, enquanto os operários se assentavam nas novas áreas industriais que, em geral, não seguiam um plano urbanístico adequado. A iluminação elétrica, o transporte público e os grandes edifícios tornaram-se comuns.
                O sufrágio (ou eleição) é o direito de voto dos cidadãos, uma das principais maneiras de participação política. O sufrágio universal ou direito de votar estendido a todos os cidadãos, era uma reivindicação dos partidos e grupos políticos progressistas e democráticos desde o princípio do século XIX. Criticavam-se as eleições restritas (voto censitário) que discriminavam as classes menos favorecidas, já que apenas os segmentos sociais mais ricos votavam. As primeiras experiências de sufrágio universal ocorreram na Europa em meados do século XIX, mas não incluíam as mulheres. Em resposta, em vários países elas se organizaram em grupos de protesto para reivindicar seu direito de voto: eram as sufragistas. As mulheres só conseguiram o direito ao voto no início do século XX.
O neocolonialismo
                Entre 1875 e 1914, as grandes potências expandiram seus domínios por todos os continentes, numa desenfreada corrida para repartir o mundo. Esses países, especialmente Inglaterra e França, formaram autênticos impérios, unindo exploração econômica e domínio político. As grandes riquezas das colônias, a necessidade de dispor de territórios para onde pudesse emigrar a crescente população européia, o desejo de supremacia, a vontade de impor sua cultura aos povos mais atrasados e a busca por mercados consumidores e fornecedores foram fatores que incentivaram a nova colonização.
                O impacto do imperialismo foi negativo para os povos colonizados. Mudaram seus costumes, sua cultura e sua economia, assim como sua língua e sua religião. A criação de fronteiras artificiais privou-os de sua identidade. Foi-lhes negado o desenvolvimento autônomo, o que resultou no subdesenvolvimento atual, já que só podiam se desenvolver de acordo com as necessidades dos dominadores.
A missão civilizadora
                Deformando as teorias de Darwin, o homem branco se considerava superior aos povos locais da África e da Ásia. Julgava que sua cultura e seu progresso científico colocavam-no acima dos colonizados e sentia-se no dever moral de "levar" a esses povos os benefícios de sua civilização, incluindo a religião. Era essa a justificativa ideológica do imperialismo.
os políticos, os homens de negócio e os governantes europeus encaravam o imperialismo como um fator necessário à prosperidade econômica e como uma forma de diminuir os graves problemas sociais de seus países. 0 discurso de cécil rhodes, imperialista inglês, milionário e 12 ministro da colônia do cabo na áfrica do sul, proferido em 1895, mostra claramente as raízes socioeconômicas do imperialismo:

                "ontem estive no East-End (bairro operário de Londres) e assisti a uma assembléia de desempregados. ao ouvir ali discursos exaltados, cuja nota dominante era: pão! pão!, e ao refletir, de regresso a casa, sobre o que tinha ouvido, convenci-me, mais do que nunca, da importância do imperialismo... a idéia que acalento representa a solução do problema social: para salvar os 40 milhões de habitantes do Reino Unido de uma mortífera guerra civil, nós, os políticos coloniais, devemos apoderar-nos de novos territórios; para eles enviaremos o excedente de população e neles encontraremos novos mercados para os produtos das nossas fábricas e das nossas minas. 0 império, sempre o tenho dito, é uma questão de estômago. se quereis evitar a guerra civil, deveis tornar-vos imperialistas." (Catani, Afrânio Mendes. 0 que é imperialismo. São Paulo, editora brasiliense, 1982, p. 36.)

                A partir da expansão marítima européia (séculos XV e XVI), interesses econômicos nortearam a exploração do continente: metais preciosos, matérias-primas e escravos. Com a segunda Revolução Industrial, desenvolveu-se um novo colonialismo, legitimado pela "missão civilizadora" do homem branco. O continente possuía enormes riquezas, mão-de-obra abundante e barata e também um grande interesse estratégico. Os europeus ocuparam primeiro o litoral e depois o interior, até formar verdadeiros impérios. Na Conferência de Berlim (1884-85), as potências imperialistas fragmentaram a África, ignorando a diversidade étnico-cultural. Fronteiras retilíneas separaram grupos e aglutinaram rivais, acentuando os problemas. A África tornou-se um conjunto de colônias e protetorados, com exceção apenas da Etiópia e da Libéria.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Nada de Novo no Front


Nada de Novo no Front,  é um romance do escritor alemão Erich Maria Remarque (1898-1970), um veterano da primeira guerra mundial, sobre os horrores daquela guerra e também a profunda indiferença da vida civil alemã sentida por muitos homens que retornavam das frentes de batalha.
O livro foi primeiro publicado na Alemanha em janeiro de 1929 e vendeu um milhão de cópias em menos de um ano na Alemanha, e mais outro milhão no exterior.
Em 1930 o livro, adaptado para o cinema, transformou-se no filme vencedor do Oscar daquele ano, com o título em inglêsAll Quiet on the Western Front, dirigido por Lewis Milestone.


Filme Legendado